COLÔNIA DAS VIOLETAS

     Essa é uma Colônia do Brasil central.
     Ela se estende do rio Sucunduri ( AM) ao Parque Nacional do Araguaia ( TO ), passando pela Serra do Cachimbo, por Santa Maria das Bandeiras (PA) e pela Serra dos Apiaçás e Alta Floresta ( MT).
     A Colônia é toda contornada por violetas.
     Elas se apresentam por toda a Colônia, numa mistura de beleza e cores, em canteiros retangulares, quadrados, triangulares, redondos, e muitos, com o formato da própria flor.
    Há violetas no ar, como se enfeitassem o ambiente aéreo, e é comum elas virem à nossa direção, afastando-se em seguida, como se brincassem, o que, constitui, ali, uma forma de tratamento espiritual.
     Os lagos e riachos acompanham, na cor, os canteiros  de violetas próximo a eles, os quais, junto ao verde da relva, apresentam um cenário de profunda paz e beleza.
     Existem árvores frondosas. Sob as copas, violetas rasteiras e miúdas contornam bancos e balanços, onde muitos espíritos se reúnem em períodos de refazimento. Outras vezes, são arbustos que, em conjunto com uma variedade de plantas verdes, dão um toque especial no ambiente.
     Pela distribuição de suas construções, a Colônia tem uma aparência de cidade planejada, com muito espaço, obedecendo, muitas vezes, a uma simetria; outras vezes, mudando, totalmente, o seu aspecto.
     Construções grandes e amplas oferecem acomodações coletivas, onde é grande a movimentação de assistidos e assistentes. Em outras alas, vêem-se também construções pequenas, que são residências de espíritos com bônus-horas, trabalhadores da Colônia.
     Música suave preenche todo o ambiente dessa cidade espiritual.
     É uma fonte de amparo e socorro, em nome do Cristo, aos que, voltando da viagem terrena, são ali recolhidos para o devido atendimento geral.
     A Colônia vem desenvolvendo técnicas voltadas para a cura das enfermidades cardíacas.
     Nos seus educandários e laboratórios, espíritos estudiosos do assunto oferecem,não só no plano espiritual, mas também aos que, na terra, trabalham na área, o resultado de suas pesquisas e experiências, o que muito tem ajudado a todos.
     Na terra, todo avanço da ciência médica, no setor cardíaco, fruto do trabalho, estudo e esforço de seus profissionais competentes, recebe, direta ou indiretamente, a influência positiva dessa Colônia, integrando o campo de trabalho desses profissionais ( enquanto dormem ), participando diretamente ou por meio da intuição, que, no decorrer das próprias experiências, determina, em momento oportuno, a conclusão de todo trabalho sob assistência espiritual. É o caso dos transplantes de coração, pequenas, médias e grandes cirurgias cardíacas e todo avanço que a medicina já desenvolve nesse setor.
     No plano espiritual, o espírito que desencarna por problemas cardíacos nem sempre se libera da enfermidade com a morte do corpo. E chega também cardíaco ao plano espiritual, necessitando de um tratamento específico para a cura do processo, impregnado no perispírito. E as técnicas são as mais diversas, chegando, se preciso for, ao transplante também.
      Os Hospitais são imensos, e os centros de atendimento intensivo fogem à explicação material.
      Em convalescença, os espíritos se movimentam pela  Colônia, onde trocam idéias uns com os outros.
      Uns lamentam a " mudança " ( morte ), que julgam antecipada, e sempre estão em conflito entre voltar para o meio familiar ou permanecer em tratamento, " no que são livres para escolher ", e outros já começam aí a se interessar por ajudar quem precisa mais e, assim, de assistidos, vão passando a assistentes e acabam integrando o quadro de trabalhadores da Colônia.
       A Colônia, no seu todo, é muito bonita.

( Extraída do Livro Moradas Espirituais - Visita a Vinte Colônias Espirituais, coordenado pelo espírito Joaninha Darque, pela  médium Vânia Arantes Damo ).