MARIA DE NAZARÉ, A DOCE MÃE DE JESUS.

      E Maria, segue Seu filho Jesus.
      Quando Simão Cireneu, ajuda Jesus a carregar a cruz,
como ela gostaria de agradecê-lo!! Quando todos os amigos
se afastaram, eis que um estranho chega para ajudá-lo...
      Quando Verônica  enxuga o rosto de Jesus, num gesto
que se eterniza,  Maria quis lhe abraçar e agradecer...
      Sentiu na alma o cansaço do Filho, quando sob o peso
da cruz Ele caiu pela segunda vez... Se apoiou na fé. E
mesmo chorando, continuou confiante em Deus...
     As forças Dele se revigoraram, e passando por um grupo
de mulheres de Jerusalém, esquece-se de Si mesmo e dá
atenção a elas...
    Cai pela terceira vez... Maria, se lembra, quando Ele falava
das bem-aventuranças. Havia paz, havia alegria. Tudo era
possível; os coxos andavam e os cegos viam. Todos o escutavam,
Agora... ninguém se interessa por Ele.
     Rasgam a túnica de Jesus. Feita sem costura. Foi rasgada em
quatro partes.  Maria recorda o carinho, com que sempre fez e
cuidou das roupas de Seu amado filho. E até isto era motivo
agora de escárnio e humilhação.  Mas ela confiava em Deus...
    De repente, a multidão desapareceu.  O céu ficou estranho!
O silêncio é quebrado pelas pancadas secas do martelo.  Como
dói, no seu coração de mãe, aquele martírio. Seu filho pregado
a uma cruz. Amparada de um lado, por Maria de Cléofas e do
outro por Maria Madalena, ouve o vozerio e custa a acreditar
que ainda continuam zombando Dele.
   O seu pensamento é um só: Filho, te amo!
 
  Haverá dor maior que a de Maria, a doce mãe de Jesus?
  Haverá fé maior do que a que sustentou Maria?
  HAVERÁ EXEMPLO MAIOR DE AMOR PELA HUMANIDADE
DO QUE O QUE FOI TESTEMUNHADO POR JESUS?

Ó Mestre Amado, ensina-me a seguir Seus passos...
Ensine-me a seguir Maria de Nazaré.