sexta-feira, 2 de dezembro de 2016

ELISABETH KUBLER ROSS - TANATÓLOGA


       Elisabeth Kubler - Ross  foi uma insigne psiquiatra,  Tanatóloga, suíça, que se naturalizou norte americana. Transformou um leito de morte, num ensinamento de vida.
       Fez com seus alunos, na Faculdade onde dava aulas, uma pesquisa sobre a temática da morte, com pacientes em fase terminal.
      O tema era:  " Por que a morte arrebata o jovem e a criança, com a mesma serenidade que leva o velho, o idoso? "
      Partia do princípio de que negar uma realidade, é fugir desta realidade.
     O grupo de jovens acadêmicos foi entrevistar uma senhora de 72 anos, que estava com Neoplasia Maligna, que aceitou participar da pesquisa sobre o desafio da vida em torno da morte.
     Ela começou dizendo aos pesquisadores, que tinham entre 20 e 27 anos de idade:
     -  " Disponho de um mês de vida ou posso morrer a qualquer momento, por uma parada cardíaca ".
     -  " O que a senhora pensa da vida?"
     -  " Casei-me 3 vezes.3 vezes me divorciei. Eu não amava a ninguém. Amar é dar-se.
           Eu me escravizei a um porvir que nunca chegou.
           Eu não vivi um ano sequer, intensamente ".
     -  " Tem medo de morrer "?
     -  " Não sei ".

     Suzana, uma jovem, prestes a morrer, com Leucemia  perniciosa, estudante de enfermagem, também participou da pesquisa. Começou dizendo:
     -  " Como é cruel partir da terra, quando se quer ficar um pouco mais ".
     -  " Qual a sua mágoa, Suzana "?
     -  " Amei e não fui amada ".
     -  " Quanto tempo de vida ainda lhe resta "?
     -  "  Não sei. As transfusões de sangue não me trazem mais benefícios. As transfusões
            de plasma já não resolvem ".
     -  " Que mais gostaria de fazer "?
     -  " De amar. Não o amor pessoal. Amar as crianças, as flores, ver nascer o sol, caminhar
           descalço sobre a relva úmida. Gostaria de morrer em casa... segurando a mão de minha
           mãe.    Para nascer, são tantos preparativos...     Para morrer... o leito da morte é frio...
           Somente o amor de mãe, sabe enunciar ... -  Vai em paz, minha filha "!

     Este trabalho da Doutora Elisabeth, revolucionou o preconceito gerado em torno do anti-morte,
 de que não se pode falar de tal assunto. Quanto ensinamento uma pessoa num leito de morte pode repassar aos que ainda vão ficar um pouco mais por aqui!!!  E outra coisa que chama a atenção de todos nós, é que tudo está relacionado com o Amor.  Todos nós sofremos, seja no que for, quando esquecemos de amar e cobramos dos outros o amor que nos negamos a doar.
     Morte é vida. É mudança. É renovação. É o fim de uma etapa para o começo de outra, num eterno continuar.
     Como é bom saber que a Ciência tem também se dedicado ao que diz respeito à morte!!!


   

Um comentário:

  1. Vânia, minha mãe gostaria de saber a respeito do filho dela que nasceu dia 25/09/1988 e desencarnou dia 28/09/1988. Se for da vontade de Deus e do nosso merecimento que possamos receber notícias. Abraço, agradecida pelo seu servir.

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