sábado, 19 de novembro de 2016

DIOLINA ROSA

    Em momento de prece, um pensamento de fé pode visitar outro pensamento que se fez lembrado.
    E não há barreiras no Universo que não tenham portas favorecendo encontros e reencontros, notícias e sonhos, lembranças e saudades.
   E foi assim que pude visitar Diolina, na Colônia das Flores, onde a cada dia ela vai se integrando à vida espiritual. Me apresentei a ela, como uma visitante do lugar. Ela me agradeceu pela presença e me convidou para sentar.Era um praça muito florida, muitos bancos, muitos espíritos por ali, como se tivessem tomando sol, se recuperando de alguma fragilidade, se adaptando à nova realidade.
   Me sentei ao lado dela e lhe perguntei como estava se sentindo.
   Ela me respondeu que estava bem. Havia nela uma sensação de conforto e de paz.
   Ao mesmo tempo, ela sofria a dor da saudade. Saudade dos que ficaram para trás.
   Por outro lado, ela se sentia alegre toda vez que podia encontrar alguém familiar ou amigo, e que veio antes dela para o mundo espiritual. Mas, se fosse pesar numa balança, a alegria de um lado e a saudade do outro, ela acredita que a saudade ainda pesa mais. Só que ela não está triste e queria que a família terrena, soubesse disso. A vida continua para todos. As obrigações de cada um é que mudam de lugar, mudam de mundo. Ela está muito bem assistida.
   Por não poder ficar mais tempo, me despedi dela e lhe dei um abraço, com as vibrações de quem lhe quer bem. E juntas, pedimos a Deus que nos abençoe e nos conduza sempre, com o Seu infinito amor por nós.

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