segunda-feira, 11 de julho de 2016

MORRER DÓI?

 Um dos seguidores deste Blogg, fez esta pergunta: " - Morrer dói? "
  Me baseando no pouco conhecimento espiritual que tenho, adquirido no estudo da Doutrina Espírita , nos depoimentos de espíritos e nas próprias reminiscência, acredito que cada experiência - morte, é única.  Podem ser parecidas no seu acontecer, mas nunca serão iguais.
   Há pessoas que sentem dor ao desencarnar?  " - Sim ".
   Há pessoas que sentem dor ao desencarnar? " - Não ".
   Tudo depende da maneira de ser de cada um, da compreensão que tem, da aceitação, da confiança em Deus e da forma como idolatra o corpo físico.
    Ninguém foge da morte. Todos passam por ela. O dormir é um ensaio para ela, seguido do ressuscitar. Dormimos e acordamos no mesmo corpo, enquanto não morremos. Quando morremos, ressuscitamos no mundo espiritual, de onde viemos, e o corpo orgânico já não ressuscita mais. Daí para frente, o espírito pode reencarnar, mas nunca mais ressuscitar o corpo do qual já se desligou.
   Para a maioria das  pessoas que prezam o corpo no qual seu espírito se manifesta, que cuidam dele respeitando seus limites e atendendo com moderação as suas necessidades, que cultivam a certeza de que no momento certo terão que deixá-lo, mas que tudo fazem para lhe preservar a vida enquanto possível, que buscam a compreensão espiritual, a morte não dói.
   Para a maioria das pessoas que cultivam no corpo toda idolatria possível,que não conseguem ver nada além dele, que vivem em função do seu ideal de beleza, que o querem transformar num monumento de perfeição, a morte dói.
   Para os primeiros, os laços se desfazem naturalmente, sem embaraços.
   Para os segundos, os laços são impedidos de se desfazerem, e se embaraçam, dificultando o processo e causando sofrimento e dor.
   Existem outros fatores, que variam ao infinito, que funcionam como desculpas, para não querer deixar o corpo.  E que podem também causar dor: " - Partir, deixando alguém que lhe é dependente, quem é arrimo de família, quem não quer deixar o ser amado para trás, que ainda não viu seu sonho realizado, e tantos outros motivos que são importantes para quem os cultiva.
   Os que deixam transparecer no semblante morto, uma expressão de serenidade, de alegria, de paz, normalmente a morte não lhes doeu, apenas os libertou.
   Não é o tipo de morte que causa dor ou não causa dor no espírito, e sim a sua maneira de conduzir a vida e o próprio entendimento.
   Há pessoas que passam por acidentes violentos, e se desligam do corpo sem sentirem dor nenhuma.
   Há pessoas que tem uma morte aparentemente normal, e que sentem a dor de deixar o corpo, independente, da idade e da saúde.
   Aquele que se mata, ou se deixa matar, por não ver saída para os próprios problemas, com certeza terá que arcar com as consequências de sua atitude infeliz, e que quase sempre é seguida de dor e sofrimentos.
   A ninguém porém, é negada a misericórdia de Deus, que assiste, que cuida, que trata e que conduz sempre, propiciando a todos a recuperação necessária pelas mãos do Amor.

    Agradeço a atenção de todos que estão seguindo comigo, neste caminho de aprendizado espiritual.
    Se pude despertar em você uma nova maneira de entender a vida, fico feliz e agradeço a Deus, o Senhor da Verdade, que nos permite em cada tempo, encontrar um pedacinho dela, sem jamais esgotar a fonte infinita do conhecimento.



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