terça-feira, 13 de setembro de 2016

SÓ QUEM FOI NA FRENTE PODE CONTAR

     Muitas pessoas dizem ter medo da morte, porque quem já morreu, nunca voltou para contar como é.  Outros dizem não acreditar na imortalidade da alma, pelo mesmo motivo.
    Acontece porém, que muitos voltam para contar, de alguma forma, como é.
    E quase ninguém, no mundo terreno, quer ouvir, ou quer de fato saber.
    A grande maioria das pessoas têm mais medo de sentir a presença espiritual de alguém desencarnado, do que a vontade de querer saber o que ela tem para contar.
    E com isso, perdem grandes chances de ter informações espirituais e adquirir conhecimentos importantes Além de deixar frustrado o informante.
    O caminho do verdadeiro conhecimento, tem que ser aberto a toda informação e jamais bloqueado por preconceitos estabelecidos até então.
    Eu gosto muito de saber o que acontece no mundo espiritual, e sempre peço aos espíritos, que me contem, o que pode ser contado. E percebo o quanto eles ficam felizes quando o podem fazer. E o quanto eu tenho aprendido, com todos eles. Agradeço a mediunidade por isso. E sempre confiante em Deus, peço a ELE que abençoe a tudo e a todos.
    Conheci um casal, há muitos anos atrás, que se tornaram grandes amigos e até familiar, por serem pais de meu cunhado.
    Ele, o pai, desencarnou primeiro, deixando a esposa viúva , os filhos e netos, parentes e amigos a recordá-lo com saudades.Seus exemplos de vida sempre foram lembrados por todos que o conheceram. Embora não fosse espírita, ao desencarnar se tornou espírito, habitante do mundo espiritual. Pleno de vida. Sem o peso da idade ( que era do corpo físico ) e sem o incômodo da doença que ocasionou o seu desencarne, num primeiro momento, ele analisou o que estava acontecendo, conforme a sua maneira de pensar, e procurou ouvir os que há mais tempo no mundo espiritual ,pudessem lhe ajudar a entender o que estava acontecendo. Orou e pediu proteção a Deus. O que fazer daí em diante. Apenas continuar vivendo, com nova disposição, munido de fé? Seria só isso? Descansar eternamente? Mas descansar de que, se ele nem se sentia cansado de nada? Morar com Jesus? Usufruir de forma egoística da presença de Jesus, quando o próprio Jesus, mantém sob a Sua Tutela, um planeta de provas e sofrimentos, socorrendo e confortando a todos!?
  " Não, eu não posso ficar parado no tempo. Por amor a Jesus, eu também posso fazer alguma coisa", pensou consigo mesmo. E se dispôs a fazer. Já na Colônia Nova Esperança. passou a observar tudo. A grande movimentação de cada dia. Espíritos chegando a todo instante. Trabalhadores fraternos, ajudando a recebê-los. Serviço não faltava. Era só querer servir. Ao conhecer o lugar, onde a Colônia cuida de seus animais, ele sentiu um grande prazer.Muitos espíritos se  dedicando a esta tarefa. Se interessou em saber, como ele também poderia trabalhar naquele setor, principalmente com cavalos. À medida em que ganhava prática na tarefa, ganhava também a confiança de seus orientadores, pela maneira como ele realizava o trabalho.
    Após alguns anos de experiência neste setor, foi convidado a participar, em nome da Colônia, de uma tarefa  de atendimento fraterno, numa Colônia do Oriente Médio, onde havia muitos animais precisando de cuidados especiais e até remoção para outro ambiente menos violento. A Colônia Nova Esperança se comprometeu a receber alguns desses animais e para isso enviaria  seus servidores, para buscá-los. E entre outros, ele também foi. Após o sucesso dessa primeira vez, voltou outras vezes. Ficou encantado com a região. A chamada Terra Santa lhe chamou a atenção. O ambiente espiritual do lugar lhe comovia até às lágrimas. Nos seus momentos de folga, relacionados com a tarefa a realizar, ele ia conhecendo novos lugares. E foi em um desses lugares, que ele se comprometeu com ele mesmo, de que quando sua esposa também desencarnasse, ele a levaria com ele, para conhecer aquela região.
     Em fevereiro de dois mil e quatorze, sua esposa desencarnou. Ele veio acompanhá-la nos seus momentos finais, ao lado de espíritos protetores, familiares e amigos. No seu período de adaptação,ela sempre foi visitada, no apoio que se faz necessário a todo recem desencarnado. E também na Colônia Nova Esperança, ela aprendeu a conciliar as saudades dos que ficaram e a alegria de poder conviver novamente com os que reencontrou. E dois anos se passaram.
    Em março de dois mil e dezesseis, o casal embarcou para a Terra Santa, para uma viagem de seis meses. Integraram uma equipe que saía da Nova Esperança, com destino ao Campo de Refugiados Azza, em Belém, onde há um Posto de Atendimento da Colônia, sob a coordenação de Maria Madalena. Embora imbuídos de algumas tarefas específicas, o casal dispunha também de um tempo para excursionar pela região.Tudo correu, conforme o previsto.
   Eles chegaram de volta, final do mês de agôsto. Estão imensamente agradecidos pela oportunidade que lhes foi dada por Deus, de juntos terem vivido momentos tão abençoados.
   Ela, me prometeu, contar mais alguma coisa sobre esta viagem, em próxima oportunidade.
   Ele..., após ter vivido experiência de alto significado para sua compreensão, se prepara agora, para voltar ao cenário terreno, em nova reencarnação, no continuar da vida, que se renova sempre.
 Obrigada, Sr. Basílio e dona Iolanda, pelas informações repassadas, informações estas, que SÓ QUEM FOI NA FRENTE PODE CONTAR.


    

2 comentários:

  1. Vânia, obrigado pelas notícias de meus pais. Ele gostava muito de cavalos, e continuou no plano espiritual. Que Deus continue te iluminando sempre. Trazendo para nós notícias de nossos familiares.

    ResponderExcluir
  2. Vânia, novamente, agradeço -lhe a oportunidade de conhecer mais do mundo espiritual e de saber noticias dos meus avós, principalmente de minha vó, que tenho tantas saudades e tanto amor. Nem sei como te agradecer mais, entao agradeço a Jesus, por vc existir. ��
    Vânia, meu coração explode de saudades do meu pai, Joao Campos, sua passagem foi em 06/08/2013. Se, por acaso, vc o encontrar nas suas viagens, por favor, diga a ele que eu e minha mae o amamos demais e se puder, por caridade, traga-nos noticias dele e de suas experiências? Acredito na elevada sabedoria dele... Receber uma orientaçao dele ou notícias, acalentaria nossos coraçoes. Muito obrigada. Adriana Campos

    ResponderExcluir