segunda-feira, 5 de setembro de 2016

SANTA TERESA DE CALCUTÁ

     Em justa homenagem prestada a Madre Teresa de Calcutá, a Igreja Católica lhe concedeu o título de Santa. Coube ao Papa Francisco canonizá-la, numa missa que reuniu na Praça São Pedro, que fica no Vaticano, mais de cem mil pessoas. E o mundo todo se conectou através dos canais de televisão ou pela Internet. Quatro de setembro de dois mil e dezesseis, surge uma nova Santa.
     Na compreensão espiritual, que já está ao nosso alcance, fica claro para todos nós, que todos os Santos canonizados desde sempre pela Igreja, foram seres humanos, que passaram pelo mundo terreno, deixando exemplos de trabalho no bem, por amor à Jesus, não mediram sacrifícios, se esforçaram ao máximo para amenizar sofrimentos e deixaram rastros de luz para esperança de muitos .E como seres humanos, são espíritos imortais, que se destacam, pelo que fizeram de bom.
      E continuam trabalhando, onde estiverem, porque o amor não conhece limites e nem deixa de existir depois que se é encontrado.
      Admiro e tenho profundo respeito por Teresa de Calcutá, não porque ela passou a ser Santa canonizada, e sim pelos motivos que a levaram a ser Santa. Pelo reconhecimento que lhe foi conferido. Pela semente de amor cristão que ela plantou, por onde andou. Por cada gesto de bondade  com que ela prestigiou uma vida, por cada abraço de calor humano oferecido aos marginalizados, por cada presença de apoio aos que estavam em processos terminais, por cada tratamento oferecido aos desvalidos. Por ela ter ouvido, a voz espiritual atribuída a Jesus, que lhe pedia para que fizesse alguma coisa, porque  " Ele tinha sede ", e associar ao ensinamento de que " todas as vezes que fizeres o bem em favor de quem sofre, é a MIM  que o fazeis ".
      Dentre os muitos fatos contados, na sua trajetória de dedicação ao próximo, destaco um , que para mim resume tudo, e me faz pensar cada vez mais, refletindo sobre a vida.
      " Madre Teresa, encontra, ao andar pelas ruas de Calcutá, uma mulher caída na sarjeta, em agonia de morte. Senta-se ao seu lado. Coloca - lhe a cabeça, no seu colo. Passa a mão pelos seus cabelos desgrenhados e lhe aconchega no peito.  Por um instante, um impulso de vida lhe anima o ser. Ela abre os os olhos, se sente amada, e pergunta:  " - Quem é você " ?  Madre Teresa olha nos seus olhos e responde: " - Sou sua irmã ".  Confusa, pela situação, que contrariava a própria tradição cultural, a moribunda pergunta: " - Qual a sua religião "? Ao que a Madre responde: " - Neste momento, a minha religião é VOCÊ ".( Amor ao próximo ). Num último esforço, a agonizante se aconchega mais e indaga: " - Quem é o seu Deus "? " - O meu Deus, é o AMOR que me trouxe até você.... ".
 
    Obrigada, Santa Teresa de Calcutá, por você existir. Seus exemplos são estrelas formando para todos nós um novo céu, um céu de esperanças em favor de um mundo melhor. Obrigada, sempre.

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