quinta-feira, 31 de março de 2016

UM MÊS SEM NATANAEL

     E o mês de março chegou ao fim. Para mim, mês de despedida e saudades.. Ficou um grande vazio, deixado pela ausência de meu parceiro espiritual Natanael. Fiquei com a mediunidade, que é inerente a mim. Que faz parte de mim. Meu sexto sentido. Acostumada a ter sempre a presença espiritual de Joaninha Darque e depois de Natanael,vivo um momento de novas reflexões. Em tudo se aprende alguma coisa e todos nós, encarnados ou desencarnados, nos vinculamos a tarefas edificantes enquanto permanecemos no lugar onde estamos. Vencido este tempo,surge novo momento para atender a programação evolutiva, direito de todos nós. Quem já cumpriu a tarefa proposta segue para atender a , outra tarefa, quem está disponível e pode assumir a tarefa em aberto, se aproxima para formar em sintonia mediúnica a sua possibilidade de trabalho. Nada se perde. Tudo se soma. Da proteção e conforto que vem de Deus, ninguém fica órfão. Quando se fecha uma janela, muitas portas se abrem. Tudo porém precisa de um tempo. Tempo para se desapegar. Tempo para formar nova assimilação. Estou vivendo este tempo. De um lado o vazio da não presença de Natanael, de outro lado a percepção lenta da Equipe de Cáritas que se aproxima. De um lado a minha debilidade física, proibida de trabalhar com papel, aguardo pela solução que virá.   No momento, só com a mediunidade, continuo com as minhas preces em favor de todos e adestrando a nova maneira de realizar a tarefa que me compete. É como continuar vendo,sem fixar as paisagens que gostaria de preservar.  Continuar ouvindo, sem escutar a voz amiga que silenciou.  Sentindo o cheiro, no olfato ,do aroma que não vem. Do paladar que não se satisfaz. Do tato que busca na caneta a palavra que ainda não se deixa ouvir. Eu e a mediunidade, buscamos em Jesus o roteiro a seguir  E aguardamos confiantes.  Durante todo mês de março, juntamente com meus filhos, trabalhamos devolvendo cartas, vindas de todos os Estados do Brasil e de outros países também, e que são milhares. Em cada carta uma prece entregando o pedido a Deus, na certeza de que todos são atendidos e confortados. Por que devolver as cartas - Foi a orientação espiritual, para comunicar o finalizar da tarefa Vânia - Natanael e acabar com a expectativa da resposta que não terá.     De minha parte só tenho a agradecer por tudo que sempre recebi, aprendi e pude realizar.  Se não fiz o perfeito, devido as minhas imperfeições, uma coisa posso afirmar: fiz o melhor que pude fazer, com muito amor, com muito respeito e sempre com a vontade de ajudar a amenizar a dor de quem sofre.   Onde você estiver, esteja em Paz , Natanael. Obrigada por tudo Sempre com Jesus, vamos em frente. A vida segue.

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