terça-feira, 15 de março de 2016

Mediunidade com Jesus.

     Além da mediunidade de Cura, Damo era Clarividente e via o corpo humano com olhos de RX. Esta mediunidade natural e constante, chamava a atenção de todos que estavam por perto. Com esta mediunidade ele detectou muitas enfermidades, esclareceu muito diagnóstico confuso e salvou muitas vidas. Por causa desta mediunidade, com a qual ele via os espíritos também, muitas pessoas tinham medo dele ou do que ele poderia dizer. Autêntico e determinado em tudo que fazia, ele simplesmente seguia realizando o seu trabalho, sem se preocupar com o que pensavam ou deixavam de pensar com relação a ele. Quando alguém lhe agradecia um benefício recebido, ele sempre dizia: - Agradece a Deus. Ele que nos deu a vida e pode nos curar de todos os males. Quando o Damo chegou em Palmelo encontrou aqui o senhor  Jerônymo Cândido Gomide e sua esposa Francisca Borges Gomide, a quem elegeu como sendo sua segunda mãe. Este casal foi o grande educador mediúnico do Damo. Se no senhor Jerônymo  ele encontrou o aprendizado, o roteiro, a determinação no fazer, na dona Chiquinha ele encontrou o ombro amigo, onde muitas vezes chorou as suas amarguras e desesperos. Ela sempre o confortava. Lhe pedia que tivesse paciência, que as coisas iam melhorar. Quando em 1.965 dona Chiquinha desencarnou, Damo se sentiu orfeão deste apoio que sempre lhe acolhia. Foi em Palmelo, que o Damo conheceu Joaninha Darque, uma criança de nove anos, que enviada por José Arigó, buscava tratamento espiritual, para a doença que lhe acometia. Socorrida pela mediunidade do Damo, que iniciava a sua atividade, não pode se curar, vindo a desencarnar poucos dias após haver chegado na cidade. Mas formou-se entre o Damo e Joaninha uma amizade selando na verdade um reencontro espiritual, para que trabalhassem juntos: ela no plano espiritual. Ele no plano material. E em todo o tempo da atividade mediúnica do Damo, quem participou dos trabalhos realizados por ele, se lembra quando ele dizia; - Acompanhe esta criança.... ao encaminhar algum espírito necessitado. Esta criança era Joaninha Darque, a doce e meiga Joaninha Darque. Quando cheguei na vida do Damo, tudo isto já havia acontecido. O nosso encontro em Palmelo, foi o início de um novo tempo, dando agora ao Damo a oportunidade de reorganizar sua vida familiar, social como palmelino e brasileiro. Nos casamos em Monte Alegre de Minas, no dia 31 de janeiro de 1.970, no Centro Espírita Emmanuel,e a prece foi feita por Gentil Lourenço Borges, amigo do Damo e também residente em Palmelo.

Um comentário: