sábado, 4 de junho de 2016

VIANNEY, CURA D'ARS

     João Maria Batista Vianney, o Cura D'ars, foi uma das reencarnações do espírito José de Arimatéia.   Nasceu em onze de fevereiro de mil,setecentos e setenta e oito e desencarnou com setenta e três anos. José de Arimatéia foi quem deu um enterro digno ao corpo de Jesus, após a crucificação. Naquela época, quem morria crucificado, o corpo era jogado no lixo.
   Vianney, não pôde ser padre, porque não aprendia o latim.  Foi Cura.
    Ars, na França, tinha trezentos habitantes e uma igreja em ruínas.
    Ele a transformou num ponto de atração, por onde passavam cem mil peregrinos por ano, em busca de uma bênção de Vianney - o Santo dos Confessionários.
    Tinha uma vida exemplar, de renúncia e de sacrifícios extremos.
     Francisca Lebeau ( que era cega ), procurou pelo Cura Vianney, em Ars, acompanhada de sua mãe. Ao dar-lhe a bênção , ele ouviu do espírito Santa Filomena,que Francisca não podia ser curada, o que lhe causou profunda compaixão. Prometeu orar por ela todas as noites e jamais a esqueceu.
     Após o seu desencarne, deixou a mensagem que foi inserida em O Evangelho Segundo o Espiritismo, onde ele conta esta passagem.
     No plano espiritual, pôde encontrar Francisca, que também desencarnada, lhe abraçou com grande emoção, apresentando olhos azuis e curados.
     Recomendo o livro Vianney, Cura D'Ars, escrito pelo espírito Irmão José, pela mediunidade de Carlos A. Baccelli.

    Ao voltar para o cenário terreno, em nova reencarnação, muitos de nós, trazemos no nosso projeto existencial, provas ou expiações que só vão finalizar com a morte do corpo físico. Elas precisam ser cumpridas no tempo que foi previsto, e quase sempre com a nossa autorização, para quitar débito pendente ou fortalecer o espírito para futuras tarefas, sem falar da alegria de ver uma dívida paga e da promoção que aguarda o completista, o que venceu a prova sem reclamar.
    Para estes, não existe cura na terra. E nem poderia. Se alguém se propôs a realizar algo, por muito difícil que pareça, o que ele quer é que tudo se cumpra.
    A misericórdia divina está sempre presente, protegendo e conduzindo a cada um.
    Quando percebe que o espírito investido da prova está a ponto de desistir ou fraquejar, Ele concede tréguas de sofrimentos por um período, com uma cura aparente, que possa amenizar a situação sem que se perca o que já foi conquistado  ( e aí que entra o merecimento ), para em seguida reassumir o próprio projeto existencial. Por isto que doenças dadas por curadas, voltam após um tempo, retomando o seu lugar, para o aprendizado ou purificação do espírito em evolução.
   Quando Santa Filomena, disse a Vianney, que ele não poderia curar a cegueira de Francisca, é porque ele não podia tirar dela, ainda que ela não soubesse, a chance de cumprir a provação e se ver livre dela, para sempre, no final.
    Como é bom saber, que o que a gente não sabe... DEUS SABE. E NÃO ERRA COM NINGUÉM.


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