segunda-feira, 6 de junho de 2016

DIREITO A VIVER

      Encontrei na revista O Reformador,setembro de 2.011, " Pequena Nota Sobre o Direito a Viver ", escrito por Eros Roberto Grau, que diz o seguinte;
     "  Inventei uma história, para celebrar a Vida.   Ana, filha de família muito rica, apaixona-se por um homem sem bens materiais, Antônio. Casa-se com separação de bens.  Ana engravida de um anencéfalo e o casal decide tê-lo. Ana morre de parto, o filho sobrevive alguns minutos, herda a fortuna de Ana.  Antônio herda todos os bens do filho que sobreviveu alguns minutos além do tempo de vida de Ana.   Nenhuma palavra será suficiente para negar a existência jurídica do filho que só foi por alguns instantes além de Ana ".
    Diz a lei, artigo 2º do Código Civil:  " A personalidade civil da pessoa começa do nascimento com vida; mas a lei põe a salvo, desde a concepção, os direitos do nascituro ".

    Tudo que se refere à Vida, merece uma atenção maior de nossa parte, com relação ao que vem de Deus. Na verdade Deus é o Senhor da Vida. E se ELE autoriza, quem de nós pode ir contra?
    A história  inventada por Eros, não é de todo uma invenção. São fatos que acontecem sempre, em toda parte. E não é por castigo. É por nossa necessidade mesmo.
    Quantos espíritos são levados ao reencarne por motivos que nem podemos imaginar?
    Na Lei Divina de Causas e Efeitos, os caminhos se encontram para o devido reparo, entre os envolvidos. Nada fica esquecido no passado. Nós não só fomos ou só seremos: Nós somos.
     No caso em evidência, a função do espírito reencarnante, tinha apenas o propósito de devolver a um, o que de direito já lhe pertencia, e que lhe foi tirado, em passado remoto, por ele o anencéfalo e a própria mãe.  São pendências que enquanto não são devidamente resolvidas, os devedores não podem almejar nenhuma promoção no seu caminhar evolutivo. E quando chegam a esta compreensão, no plano espiritual, se comprometem a saldar o débito. E enfrentam qualquer situação positiva, que possa servir de resgate.  Não permitir o nascimento de um anencéfalo, é como ter um bilhete de loteria premiado, em mãos, e jogá-lo fora. Não sabemos a que ele veio!  Se Deus autorizou, tem uma justa razão de ser.
    E cada um de nós só estamos no cenário terreno para quitar débitos pendentes do passado reencarnatório, aprender algo mais com todo o processo em andamento, reconciliar com os nossos adversários, antes que eles nos entreguem ao juiz de nossa própria consciência, onde o remorso não dá tréguas, aprimorar o nosso espírito imortal e evoluir para a verdadeira felicidade.
   Saudemos a Vida.  Ela vem de Deus. Se assim não fosse, como explicá-la? Reflita sobre isso.

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