segunda-feira, 9 de maio de 2016

O SENTIDO DA VIDA

      " Não há nada mais importante no mundo do que a convicção de que a vida tem sentido ", frase de Viktor Frankl - psiquiatra austríaco, do século Vinte.
      Desde quando busca o homem o sentido da vida ?
      Desde quando ele busca definir os caminhos que possam levá-lo à felicidade?
      Talvez esta seja uma procura tão eterna quanto a própria criação.
      Se em todos os tempos a busca do sentido da vida foi tão importante, nos tempos atuais ela é urgente.
      Muitas vezes se busca a felicidade no ruído exterior, por medo de enfrentar o silêncio do próprio interior.
      E na busca desenfreada de viver a vida, a humanidade está morrendo.
      O mundo está pobre da prática espiritual. Não se escuta mais a voz que vem do Alto.
      As profecias silenciaram por falta de ouvintes.
      Só que, o aparente silêncio dos céus é pobreza no ouvir de cada um.
      Nada nos ensina mais sobre a vida, do que a morte. E poucos gostam de falar dela.
      Drª Elisabeth Kübler-Ross, médica e cientista suíça, criadora da Tanatologia, a Ciência que estuda a morte, foi uma das grandes embaixadoras da vida, da esperança e do amor, pela sua coragem de estudar, não somente como cientista e médica, mas como humanista, a fatalidade da morte.
      O seu livro " Sobre a Morte e o Morrer " é uma grande contribuição sobre os cinco estágios pelos quais passa uma pessoa quando toma conhecimento do seu estado terminal: - Negação, Raiva, Barganha, Depressão e Aceitação.
      Não  devemos esperar a morte para descobrir o valor de um sorriso das pessoas a nossa volta e nem para entender e amar a vida.
      Para Frankl, " mesmo vivendo em um ambiente onde as condições levam o ser a um estado de desesperança ( ele passou pelos quatro campos de concentração - 1.942  a 1.945 ), insensibilidade e egoísmo, ele testemunhou que o indivíduo espiritualizado é capaz de enfrentar o sofrimento com profunda dignidade. E descobre que, mesmo entregue a todo tipo de sofrimento e sem nenhuma esperança, ninguém pode impedi-lo de AMAR ".
      A vida deve ser conjugada incessantemente com o verbo Amar e o Amor deve ser conjugado incessantemente com o verbo  Viver.
      A vida nunca pode perder o seu sentido de importância, independente de qualquer coisa.


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