sexta-feira, 29 de abril de 2016

COMO INICIEI MINHA ATIVIDADE MEDIÚNICA COM A PSICOGRAFIA

      Desde menina, sempre gostei de escrever.
     Fazer cópias, redação e cartas era tudo de bom para mim.
     Na escola, gostava de ajudar meus colegas, em tudo que era de escrever.
     Ficava feliz quando eles me pediam para ajudar em alguma escrita e ficava triste quando o professor não permitia que eu ajudasse.
     Na adolescência escrevia poemas, quadrinhas, crônicas. Os temas eram os mais variados: flores, vento,chuva, pedra e outros ligados a Natureza.
     Em Monte Alegre de Minas, eu frequentava a Evangelização do Centro Espírita Alfredo Júlio, onde o  presidente senhor Marciano,me disse que eu era médium. Não entendi muito bem o que isto queria dizer e pensei comigo mesma que ele havia falado isto porque eu menina, já dava aula na Evangelização.
   Quando eu fazia o Curso Normal, para me formar professora, no Colégio Estadual Montealegrense, meu professor de Psicologia, Padre Mauro, observando a rapidez com que eu fazia uma redação e ajudava as colegas que me pediam, me disse que eu não deveria escrever daquele jeito, porque não era de Deus. Fiquei chocada. Como não era de Deus? O que eu estava fazendo de errado? Ele não me explicou. Por uns dias fiquei confusa e não quis escrever nada. Fiquei mal. Só queria chorar.
   Como já estava terminando o Curso, logo entrei de férias e fui para Palmelo.
   Em Palmelo, me disseram novamente que eu era médium escrevente ( Psicógrafa ).
   Aí fiquei com medo, por saber que as idéias que eu pensava que fossem minhas, na verdade eram sugeridas por espíritos. Passei a ter medo da vontade de escrever, o que me deixava muito mal.
   Já tinha uns dias que eu estava em Palmelo, quando o senhor Jerônymo veio em meu socorro, me dizendo para não deixar de escrever. Que eu anotasse toda idéia que me viesse e que fosse edificante. Que eu não tivesse medo. Que médium eu era de qualquer jeito. Se eu não escolhesse a minha companhia espíritual, eu seria escolhida por qualquer influência que aparecesse.E que cada um é comandante de si mesmo. Que eu deixasse o medo de lado e cumprisse o meu dever.
    Comprei um caderno e voltei a escrever, pouco a pouco, até receber a que considero ter sido a primeira mensagem espiritual: A Paciência, por um Espírito Amigo, no dia cinco de novembro de hum mil, novecentos e sessenta e nove, no Culto do Evangelho no Lar, em minha residência em Monte Alegre de Minas.
     Nunca mais parei de escrever.
    A Psicografia passou por vários estágios, até chegar ao Noticiário Espiritual, trabalho realizado em parceria com Joaninha Darque e depois com Natanael, meus bons amigos espirituais. Saudades.
    A Mediunidade é um sexto sentido, que todos têm. Uns em maior potencial. Outros em menor.
    É uma ponte de ligação com o mundo espiritual. Uns vêem, outros ouvem. Uns escrevem, outros falam. Uns preveem, outros sonham.Uns são destemidos, outros têm medo.Uns dão passividade (
Incorporam) outros dão passes.
    A mediunidade em si, é neutra. Cada um a direciona do seu jeito e crença.
    Mas quando associada a Jesus, seguindo as diretrizes da Doutrina Espírita ( Faculdade para a Mediunidade Equilibrada ), produz frutos saudáveis e saborosos, em quantidade que nem o médium é capaz de avaliar.
                         Deus nos abençoe a todos.

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