Encontrei na revista O Reformador,setembro de 2.011, " Pequena Nota Sobre o Direito a Viver ", escrito por Eros Roberto Grau, que diz o seguinte;
" Inventei uma história, para celebrar a Vida. Ana, filha de família muito rica, apaixona-se por um homem sem bens materiais, Antônio. Casa-se com separação de bens. Ana engravida de um anencéfalo e o casal decide tê-lo. Ana morre de parto, o filho sobrevive alguns minutos, herda a fortuna de Ana. Antônio herda todos os bens do filho que sobreviveu alguns minutos além do tempo de vida de Ana. Nenhuma palavra será suficiente para negar a existência jurídica do filho que só foi por alguns instantes além de Ana ".
Diz a lei, artigo 2º do Código Civil: " A personalidade civil da pessoa começa do nascimento com vida; mas a lei põe a salvo, desde a concepção, os direitos do nascituro ".
Tudo que se refere à Vida, merece uma atenção maior de nossa parte, com relação ao que vem de Deus. Na verdade Deus é o Senhor da Vida. E se ELE autoriza, quem de nós pode ir contra?
A história inventada por Eros, não é de todo uma invenção. São fatos que acontecem sempre, em toda parte. E não é por castigo. É por nossa necessidade mesmo.
Quantos espíritos são levados ao reencarne por motivos que nem podemos imaginar?
Na Lei Divina de Causas e Efeitos, os caminhos se encontram para o devido reparo, entre os envolvidos. Nada fica esquecido no passado. Nós não só fomos ou só seremos: Nós somos.
No caso em evidência, a função do espírito reencarnante, tinha apenas o propósito de devolver a um, o que de direito já lhe pertencia, e que lhe foi tirado, em passado remoto, por ele o anencéfalo e a própria mãe. São pendências que enquanto não são devidamente resolvidas, os devedores não podem almejar nenhuma promoção no seu caminhar evolutivo. E quando chegam a esta compreensão, no plano espiritual, se comprometem a saldar o débito. E enfrentam qualquer situação positiva, que possa servir de resgate. Não permitir o nascimento de um anencéfalo, é como ter um bilhete de loteria premiado, em mãos, e jogá-lo fora. Não sabemos a que ele veio! Se Deus autorizou, tem uma justa razão de ser.
E cada um de nós só estamos no cenário terreno para quitar débitos pendentes do passado reencarnatório, aprender algo mais com todo o processo em andamento, reconciliar com os nossos adversários, antes que eles nos entreguem ao juiz de nossa própria consciência, onde o remorso não dá tréguas, aprimorar o nosso espírito imortal e evoluir para a verdadeira felicidade.
Saudemos a Vida. Ela vem de Deus. Se assim não fosse, como explicá-la? Reflita sobre isso.
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