PARCERIAS ESPIRITUAIS

      Para toda atividade elaborada em favor do
crescimento espiritual da Humanidade, formam-se
parcerias entre médiuns e espíritos, comprometidos
com o progresso daquele momento planetário.
      Ao longo da História da Civilização sempre foi
assim. E sempre se pautou na compreensão de cada
geração, no caminhar do tempo.
      Moisés dizia ouvir a voz de Deus a lhe conduzir.
      Jesus nos ensinou a chamar Deus de Pai, e dizia
que ELE e o PAI estavam em constante sintonia.
      Nos anos quatrocentos, após Cristo,  Joana D'Arc,
dizia ouvir a voz de S. Miguel, para unificar a França.
      Kardec tinha como orientador na Coodificação da
Doutrina Espírita, o espírito de São Luís, a quem sempre
cabia o parecer final a respeito de todo trabalho realizado.
      Chico Xavier teve toda sua obra coordenada e
orientada pelo espírito de Emmanuel.
      Jerônimo Candinho buscava em Eurípedes Barsanulfo
a sua fonte de informações no trabalho a realizar.
      Divaldo Pereira Franco conta sempre com a presença
segura de Joanna de Ângelis.
      Bortolo Damo formava parceria mediúnica com
Frederick Schimitd, no alívio aos sofredores.
     
E assim sendo, observamos que todo trabalho sério, que
visa o bem geral, é compartilhado por parcerias pré
estabelecidas, isto é, antes do reencarne do médium.
E quando o médium desencarna, finaliza aquela
programação feita, liberando o espírito que também
se propõe a outra programação, incluindo o reencarne.

Quando a programação do espírito finaliza antes do
desencarne do médium, com o qual fazia parceria,
outro espírito lhe ocupa o lugar, para que a obra não pare,
porque ainda não é tempo de encerrá-la, no cenário
terreno.

O que não pode acontecer , para o bom êxito do trabalho,
é que ele se realize sem que haja uma Coordenação
Espiritual, para segurança de todos.